Professores recomendam o uso de simulados como estratégia essencial na reta final de preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cuja aplicação está prevista para os dias 9 e 16 de novembro. A prática de resolver provas antigas é apontada como um método eficaz para consolidar o aprendizado e aprimorar o desempenho.
Segundo especialistas, dominar o conteúdo teórico das disciplinas é crucial, mas igualmente importante é saber aplicá-lo de forma eficiente na resolução das questões. Os simulados entram em cena como ferramentas valiosas para auxiliar os estudantes a identificar seus pontos fortes e fracos, permitindo que direcionem seus esforços para as áreas que necessitam de maior atenção.
Estar familiarizado com o estilo e a linguagem das questões do Enem é fundamental para otimizar o tempo de prova e aprimorar a capacidade de interpretação de texto, habilidade essencial em todas as áreas do exame. Além de medir o conhecimento, o Enem avalia a capacidade do candidato de manter o desempenho sob pressão, tornando os simulados um treino valioso para lidar com o tempo, a quantidade de questões e as fragilidades individuais.
Para inserir os simulados na rotina de estudos, especialistas recomendam dedicar tempo integral para resolver edições anteriores do Enem, respeitando o tempo de prova. Caso a disponibilidade seja limitada, a sugestão é realizar simulados em blocos de testes com tempo proporcional. Mini-simulados diários, com duração de 1 a 2 horas, também são uma alternativa para evitar sobrecarga.
Reproduzir as condições reais do exame durante os simulados é crucial para o sucesso. Isso inclui desligar aparelhos eletrônicos, preencher o gabarito com caneta esferográfica preta e separar lanches e água. O Enem exige gerenciamento do tempo, concentração e controle da ansiedade, habilidades desenvolvidas com a prática.
Após cada simulado, a análise do desempenho é fundamental para identificar os pontos fracos e redirecionar os estudos. A análise deve ser quantitativa e qualitativa, considerando o número de acertos por matéria e as características dos erros. Refletir sobre o que foi errado, por que foi errado e como poderia ter sido feito é essencial para o aprendizado.
Especialistas alertam para que os estudantes não encarem os simulados como um julgamento final, mas sim como parte do processo de aprendizado. A pressão excessiva e a ansiedade podem ser prejudiciais. É importante equilibrar a rotina de estudos com momentos de descanso e autocuidado.
Os candidatos podem utilizar edições antigas do Enem disponíveis no do Inep ou optar por simulados com exercícios inéditos, desde que sigam o mesmo modelo da prova. Cursos e plataformas oferecem simulados gratuitos, tanto online quanto presenciais.
Fonte: g1.globo.com