A Petrobras iniciou uma nova etapa de pesquisa no país com a licença do Ibama para a perfuração na Margem Equatorial, área com grande potencial produtivo, segundo a presidente da estatal, Magda Chambriard. Apesar das indicações, a executiva pondera que a descoberta de petróleo é um desafio, citando o exemplo da Bacia de Campos, onde a commodity só foi encontrada no nono poço. “Quem descobre o petróleo é a broca. Todos os outros métodos são indiretos”, afirmou.
A exploração no Amapá pode descentralizar os investimentos exploratórios, historicamente concentrados no Sudeste, e impulsionar o desenvolvimento em outras regiões do Brasil.
De acordo com Chambriard, o processo de licenciamento alcançou um ponto de equilíbrio entre as necessidades da Petrobras e as exigências do Ibama, resultando em um aprimoramento do processo. A empresa apresentou o que descreve como o maior plano de emergência individual já elaborado para um projeto desse tipo.
Em caso de descoberta de petróleo, um novo estudo será conduzido para definir a estratégia de produção, abrangendo desde o escoamento até a logística e as bases de apoio. Esse processo pode levar de sete a dez anos após a descoberta.
A expectativa é que, em março, seja possível identificar o que existe no poço. Caso o resultado seja positivo, a delimitação da área levará cerca de um ano a 18 meses, segundo a presidente da Petrobras.
Fonte: www.infomoney.com.br
