Palavras parecidas na escrita ou pronúncia, os chamados parônimos, podem ser uma armadilha para quem busca clareza e precisão na comunicação, especialmente em ambientes formais como reuniões e e-mails de trabalho. A confusão entre termos com grafias e sons similares pode comprometer a mensagem e gerar ruídos na interpretação.
Um exemplo clássico é a diferença entre “ratificar” e “retificar”. Enquanto “ratificar” significa confirmar ou validar algo, “retificar” se refere a corrigir ou ajustar. Trocar os termos pode levar a um entendimento completamente oposto do que se pretende expressar.
Embora o contexto muitas vezes permita inferir a intenção do falante ou escritor, como na confusão entre “comprimento” (medida) e “cumprimento” (saudação), o ideal é evitar ambiguidades e aderir à norma padrão da língua portuguesa.
Para auxiliar na tarefa de evitar esses deslizes linguísticos, listamos abaixo 12 pares de parônimos que costumam gerar dúvidas:
Comprimento x Cumprimento: Medida de extensão vs. saudação.
Ratificar x Retificar: Confirmar vs. corrigir.
Emergir x Imergir: Vir à tona vs. mergulhar.
Cessão x Sessão x Seção: Ato de ceder vs. período de atividade vs. divisão.
Descrição x Discrição: Ato de descrever vs. qualidade de ser reservado.
Tachar x Taxar: Criticar vs. cobrar tributo.
Infligir x Infringir: Impor algo negativo vs. violar lei.
Descriminar x Discriminar: Isentar de culpa vs. diferenciar/tratar desigualmente.
Mandato x Mandado: Período de cargo eletivo vs. ordem judicial.
Censo x Senso: Levantamento estatístico vs. julgamento.
Concerto x Conserto: Apresentação musical vs. reparo.
Eminente x Iminente: Notável vs. prestes a acontecer.
Tráfego x Tráfico: Movimento de veículos vs. comércio ilícito.
Ao dominar as nuances entre esses e outros parônimos, é possível aprimorar a comunicação e evitar mal-entendidos, garantindo que a mensagem seja transmitida com clareza e correção.
