A semana no mercado financeiro começou com o dólar sob atenção, em um cenário global marcado pela expectativa em torno das decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos. O Ibovespa, principal indicador da bolsa de valores brasileira, iniciou suas operações às 10h, acompanhando de perto os movimentos do mercado cambial.
Na ausência de novos indicadores econômicos divulgados nesta segunda-feira, o foco dos investidores se volta para a repercussão do Boletim Focus, que revisou para baixo as projeções de inflação para 2025. Este dado serve de pano de fundo para as reuniões dos bancos centrais brasileiro e americano, que definirão as taxas de juros em seus respectivos países.
O Banco Central divulgou o Boletim Focus, sinalizando uma redução na previsão de inflação para 2025, passando de 4,85% para 4,83%. A estimativa para 2026 se manteve estável. Desde o início de 2025, o sistema de meta contínua estabeleceu o objetivo de manter a inflação em 3%, com uma tolerância de variação entre 1,5% e 4,5%.
Ainda nesta segunda-feira, o Banco Central divulga o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) referente a julho. Economistas preveem que o resultado indicará uma retração da atividade pelo terceiro mês consecutivo.
No cenário internacional, as bolsas de valores apresentaram resultados diversos. Em Wall Street, o Nasdaq alcançou um novo recorde, impulsionado pelo otimismo em relação aos avanços na área de inteligência artificial. Em contrapartida, o Dow Jones e o S&P 500 recuaram. Na Europa, a maioria dos mercados fechou em baixa, pressionada pelo desempenho negativo das ações de empresas do setor de saúde e pela expectativa em relação à divulgação da nota de crédito da França pela Fitch. Na Ásia, os mercados também exibiram um panorama misto, com as bolsas da China recuando após atingirem o maior nível em dez anos, enquanto Hong Kong se destacou com ganhos expressivos.